Depois de uma noite de insônia provocada por seus pensamentos férteis, Mia correu para ver os colegas, ela precisava contar tudo que tinha feito. Ela não esperava quais seriam as reações de seus amigos...
Ela chegou um pouco mais cedo, e havia pedido para os colegas fazerem o mesmo ao ligar para eles no início da manhã. Ao chegar à escola, os três foram ao pátio e Mia começou a contá-los tudo o que havia acontecido ontem à noite. Eles ficaram muito assustados com aquilo que o palhaço havia dito e acusaram Mia de ter provocado tudo aquilo. Como ela foi capaz de colocá-los em risco? Os três podiam morrer a qualquer hora! E o pior: Mia havia assinado a sentença de morte deles! Justo Mia, a mais preocupada? Era difícil crer.
- Se eu morrer foi culpa sua! Mia! Eu não acredito... Você provocou ele? É louca? Ele pode te matar! Me matar! Matar a minha, a sua, a família de Richard! Ele sabe onde você mora, e não vai demorar a descobrir onde eu ou Richard moramos. Como você pôde se meter com esse assassino? Sempre achei que essa sua preocupação e atos impulsivos fizessem você ficar boba mesmo, mas não a esse ponto! Não a ponto de praticamente encomendar nossos caixões, falando diretamente com o assassino e apontando uma arma pra cabeça dele! Uma arma, Mia! – Disse Maira, nervosa como nunca antes Mia havia visto. Richard também estava revoltado, apesar de ter um pouco de pena de Mia, ela não podia ter feito aquilo, de maneira alguma! Colocar os três a beira da morte?
Houve uma briga feia, entre os melhores amigos, desde a infância. Esta briga abalou fortemente a amizade dos três jovens. Mesmo se sentindo culpada, mais agora do que nunca, Mia tentou se defender.
- Ah, Maira, não vem falar não! Você nunca se olhou no espelho! A impulsiva aqui sempre foi você! Mas você só vê o próprio umbigo, sempre! Só estava tentando defender o Cooper!
- Ele já morreu! E desse jeito, vamos ser os próximos.
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